SAIBA UM POUCO MAIS




O trabalho de detetive particular pode parecer glamoroso, mas somente na ficção. A realidade dos detetives é bem diferente. Um detetive particular precisa antes de mais nada de uma boa equipe de rua ou sua mão de obra. A mão de obra seria o agente de rua que trabalha com motocicleta e automóvel e faz o acompanhamento do investigado aonde ele for.

Normalmente nas grandes cidades o trabalho é executado de motocicleta por ser um veículo onde se torna mais fácil se esconder atrás de outros carros fora do alcance do retrovisor do investigado. Também quase sempre o agente se vê obrigado a avançar um sinal para não perder o investigado de vista ou cometer uma outra infração de trânsito qualquer para dar continuidade ao acompanhamento. Sempre seguindo e prestando atenção tanto no investigado como no trânsito porque em um descuido você pode estar no chão com a sua vida em risco. Por este motivo não é um serviço executado por qualquer pessoa que se dispõe a trabalhar como agente de rua. A maior parte das pessoas que inicia na atividade, desiste depois da segunda semana por não resistir ao stress que acomete este profissional.

O treinamento deste profissional normalmente espera-se que seja feito pelo dono da agência de detetives que um dia também foi agente de rua e sabe como funciona as regras do trabalho.

O trabalho de rua quase sempre é acompanhado de uma ou diversas abordagens policiais porque o agente sempre tem que permanecer várias horas em determinados pontos estratégicos esperando a pessoa investigada deixar o local a pé ou de carro. Desta forma desperta-se a atenção de pessoas próximas. E dependendo da discrição do profissional de rua que o detetive chefe coloca naquela operação, o seu trabalho pode ser bem feito ou um fiasco.

Os recursos eletrônicos empregados no serviço também são muito importantes em um trabalho executado de forma profissional. Estes recursos muitas vezes significa o sucesso do trabalho. Recursos eletrônicos se entende como um Mini-GPS que atua na localização imediata do automóvel. Não se trata de localizador para roubos ou furtos que só ativam o sistema quando acontece um sinistro com o carro, e sim um aparelho que trabalhe sem interrupções através de sinais GPRS de celular.

Também deve ser desnecessário instalações demoradas porque muitas vezes o cônjuge não tem oportunidade para pegar o automóvel com o investigado . Deve ser um aparelho com autonomia de trabalho de pelo menos 5 dias com alimentação própria. Pode-se também colocar uma escuta ambiente no carro do marido para gravar as conversas do interior do carro. Normalmente homens falam com suas esposas e amantes de dentro do carro e costumam ter encontros íntimos no carro.

O ideal é que se utilize todos estes recursos para se ter um bom resultado. O GPS seria para realizar um acompanhamento mais discreto e com menos chances de ser notado pelo investigado. Desta forma pode-se manter uma distância de segurança.

Nesta área como em qualquer outra, sabe-se que normalmente o serviço mais barato quase sempre não traz resultados, portanto fuja de profissionais que não tem profissionalismo. Este serviço quase nunca pode ser refeito, caso o investigado desconfie que está sendo seguido.

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